O lado desconhecido de um casarão que clama para contar a sua história

Localizado no centro de Teresina no cruzamento das ruas Olavo Bilac com 24 de Janeiro, o Museu de Arte Sacra Dom Paulo Libório. Lugar com estrutura grandiosa, janelas de forma quadrada, porta alta, paredes pinchadas – reflexo de uma sociedade que desconhece a importância e o valor histórico do casarão.

“Queria poder colocar uma placa em frente ao ponto de ônibus  pra ver se a visitação aqui aumenta, mas como o ambiente é tombado não é possível colocar algo do tipo na parede”, afirma Maria Amélia, Coordenadora do Museu.

Mesmo funcionando desde 2011, o Museu passa por dificuldades quanto à falta de um estacionamento, insegurança, e a pouca visitação por parte dos Teresinenses.

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Apesar das dificuldades a coordenação do Museu não desamina e para melhor receber os visitantes preparou um projeto onde inclui a capacitação da equipe desde a utilização de cursos de idiomas até a reforma do telhado e a climatização geral do Museu.

O acervo é composto aproximadamente por 3.000 mil peças datadas entre os séculos XVII e XX tendo objetos artísticos e religiosos. Dentre eles imagens sacras, objetos litúrgicos usados em celebrações, e oratórios.

“O Museu tem sim uma grande importância para a cultura, para a história local, enfim, para o Estado do Piauí. Tem lá um acervo riquíssimo que infelizmente a cidade ainda não sabe nem que tem, nem que existe o museu de arte sacra”, conta o artista plástico Avelar Amorim.

Repórter: Pedro Silva

Edição de Texto: Jhonatan Silva

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