Meninos e meninas com idades entre 10 e 15 anos de diferentes classes sociais, cor, ou religião denominados desbravadores realizam projetos sociais de combate ao fumo, álcool e drogas se utilizando da religião como método.
“Pra mim, ser uma desbravadora é um compromisso com a sociedade em poder contribuir com o combate ao uso de drogas e ao mesmo tempo propagar o Evangelho de Cristo”, afirma Camila Sueli, uma das diretoras do clube em Teresina.
O projeto criado pela Igreja Adventista do 7º Dia, existe oficialmente desde 1950, com aproximadamente 9000 sedes distribuídas em cerca de 160 países. Só em Teresina já são mais de 10 clubes distribuídos por todas as regiões da Cidade.
“Cada grupo recebe um nome que consequentemente o diferencia um dos outros com características próprias, porém sem perder a cultura desbravadora que é passada entre diferentes gerações. Pertenço ao clube Águias Celestiais, nossas reuniões sempre ocorrem aos domingos, geralmente em alguma escola da rede pública”, explica Camila Sueli.
Dentre as atividades desenvolvidas estão acampamentos, escaladas, explorações em matas,cavernas e caminhadas. “Tudo o que eu aprendo como desbravadora aplico na vida real, às vezes até um assunto que ainda vai ser aplicado em sala de aula eu já tenho aprendido aqui no clube”, afirma Iarla Yasmin, integrante do clube.
Os desbravadores trabalham em equipe procurando sempre serem úteis à comunidade. Prestam também socorro em calamidades e participam ativamente de campanhas comunitárias para ajudar pessoas carentes.
“Recentemente estamos com um projeto de combate ao Aedes aegypti, transmissor do Zika vírus, dengue, chikungunya, e causador da microcefalia. Alguns clubes já deram início à campanha nos bairros de Teresina, em breve será as proximidades do Bairro Bela Vista, local que fica localizado nosso clube”, explica Camila Sueli.
As reuniões ocorrem aos domingos de 8:30 horas até 11:30 da manhã. A participação no clube é gratuita e destinada a crianças com idade entre 10 a 15 anos de idade de ambos os sexos e de diferentes religiões.
“Quando entrei no clube não era membro da Igreja Adventista, mas com a participação no projeto acabei me envolvendo com a igreja. Gosto de coisas diferentes, de projetos que me proporcionam lazer, um pouco de aventura e ao mesmo tempo me torna um cidadão responsável pelo bem estar social”, afirma o desbravador Felipe Santos.
O grupo não recebe auxílio financeiro do governo, é mantido por doações da comunidade local e pela Igreja Adventista do Sétimo Dia idealizadora do projeto. Para mais informações sobre o grupo acesse http://www.adventistas.org/pt/desbravadores/.
Repórter: Jhonatan Silva
AGECOM ESTÁCIO CEUT 